domingo, 11 de outubro de 2009

O Cavaleiro Henrique
Nos primeiros tempos da Reconquista, cerca de treze mil cruzados vieram de toda a Europa para auxiliar D. Afonso Henriques na Reconquista aos Mouros. Entre os muitos que pereceram e que foram considerados mártires, houve um cavaleiro chamado Henrique, originário de Bona, que morreu na conquista de Lisboa e que foi sepultado na Igreja de S. Vicente de Fora. À memória do Cavaleiro Henrique estão associados muitos milagres, um dos quais deixou vestígios no nome de uma rua de Lisboa.

A lenda diz que logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos cavaleiros surdos e mudos de nascença, vieram deitar-se sobre o seu túmulo de forma a que Henrique intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado e quando acordaram verificaram o milagre. Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique dos ferimentos que tinha sofrido na conquista de Lisboa e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, mas longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não ligou importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte. Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou todo o resto da noite a cumprir as suas indicações. Pela manhã e apesar de ter passado toda a noite naquele trabalho, encontrava-se descansado como se tivesse dormido toda a noite. A novidade espalhou-se e os feitos do Cavaleiro Henrique continuaram: segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Um dia a palma foi roubada mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua, a da Palma, na baixa de Lisboa.
Lenda da Moura Salúquia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A lenda da Moura Salúquia está ligada à designação actual da cidade de Moura.

Segundo a lenda, a princesa Salúquia, filha de Abu-Hassan e governadora da cidade então chamada Al-Manijah, apaixonou-se por Bráfama, alcaide mouro de Aroche. Na véspera do matrimónio, Bráfama dirigiu-se com uma comitiva para Al-Manijah, a dez léguas de distância. Mas todo o território alentejano a norte e oeste tinha já sido conquistado pelos cristãos e a jornada revelava-se perigosa.

Entretanto, D. Afonso Henriques encarregara dois fidalgos, os irmãos Álvaro Rodrigues e Pedro Rodrigues, de conquistar a cidade de Moura. Estando ao corrente dos preparativos matrimoniais que aí se desenrolavam, os irmãos emboscaram-se num olival perto dos limites da povoação. Surpreendidos pela acção dos cavaleiros cristãos, a comitiva de Aroche foi facilmente vencida, e Bráfama foi morto.

Disfarçando-se com as vestes dos representantes muçulmanos, os fidalgos cristãos dirigiram-se para a cidade. Salúquia estava no alto da torre do castelo, onde aguardava a chegada do seu noivo. Vendo aproximar-se um grupo de cavaleiros aparentemente islâmicos, a princesa julgou que se tratava da comitiva de Aroche, ao que ordenou que lhes franqueassem as portas da fortificação.

Mas mal transpuseram a muralha, os cristãos lançaram-se sobre os defensores da cidade, tomados de surpresa, e conquistaram o castelo. Salúquia apercebeu-se então do erro que tinha cometido e, ferida pela certeza da morte de Bráfama, tomou as chaves da cidade e precipitou-se da torre onde se encontrava.

Comovidos pela história de amor que os sobreviventes islâmicos lhes contaram, os irmãos Rodrigues teriam renomeado a cidade para Terra da Moura Salúquia. O tempo encarregar-se-ia de transformar esta designação para Terra da Moura, até que evoluíu para a actual forma de Moura.

A uma torre de taipa do Castelo de Moura ainda hoje se chama a Torre de Salúquia, e a um olival nas proximidades de Moura, aquele onde supostamente teriam sido emboscados Bráfama e a sua comitiva, o povo chama Bráfama de Aroche.

Nas armas da cidade figura, uma moura morta no chão, com uma torre em segundo plano, numa alusão à lenda da Moura Salúquia.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_da_Moura_Sal%C3%BAquia"
Categorias: Lendas de Portugal | Moura
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Erguendo o véu negro e espesso que por muitos séculos sufocou a bruxaria e a mulher, como sua principal expoente, encontramos-nos diante de uma inimaginável realidade: a magia existe e é a parte mais profunda e verdadeira que permeia todas as criaturas. Este binômio é fascinante e abre uma porta, freqüentemente trancada, entre a fantasia e a realidade.

Em primeiro lugar é preciso reavaliar o termo"bruxa", que muitos associam a mulheres velhas e feia ou jovens e belas, mas de qualquer maneira pérfidas e infernais.A bruxa, na verdade, herdeira da sacerdotisa pagã da antiqüíssima religião da grande mãe, é uma mulher que vive em profunda simbiose e mistérios. A própria natureza é em sua essência, um encantamento.Claro, nem sempre a bruxa usou seus poderes e conhecimento com objetivos benévolos, porém todas as coisas são assim: o preto e o branco se entrelaçam continuamente, movimentando e marcando o tempo do universo.
A Lenda do Sol

Existia apenas escuridão na Terra e só as estrêlas pequenas é que brilhavam!
Mas havia tambem uma indiazinha que se chamava Lilandra e gostava de dançar em homenagem àquela estrelinha tão fraquinha e rosada que aparecia no céu.
Muitos índios não entendiam porque ela fazia aquilo. Eles achavam que ela estava provocando a ira dos deuses que davam comida e abrigo para a aldeia.
Uma reunião foi feita, inclusive com seus pais, e decidiram que se ela dançasse de novo seria severamente punida, pois ela estava colocando em risco toda a aldeia.
De nada adiantou alertá-la, pois ela continuava dançando e ainda dizia:
- Sabe...? Um dia aquela estrelinha será muito forte e vai iluminar todo mundo!
Isso irritou muito o chefe da tribo que decidiu puní-la afastando-a da aldeia.
Ela foi andando, e chorava muito.
No meio da floresta ela parou, perto de um riacho. Seus olhos ainda lacrimejados. Olhou para a água e viu o reflexo da estrelinha.
Com uma tristeza enorme, ela pulou de encontro ao reflexo e nunca mais submergiu daquele riacho.
A noite começou a virar dia.
Os índios, assustados, cantavam e dançavam para seus deuses, procurando a salvação.
Aos poucos, caíam... Pois estavam morrendo de calor e de sede.
Aquela estrelinha agora tinha um brilho täo forte que os índios que olharam para ela ficavam cegos.
Essa tribo desapareceu completamente...
Lilandra ainda está com o Sol! É só fechar os olhos quando o Sol estiver bem forte e sentirá alguém passando por volta dele... ela estará lá sempre, para proteger aquela estrelinha que nos dá luz e calor!

Adriano Siqueira


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CÁRIE


Lá bem dentro da boca,
há um bichinho danado.
Constrói cavernas ocas,
e não se faz de rogado.

É um bichinho furão,
que fura tudo que vê.
Escorrega e é fujão,
gosta de chocolates, pavê!

Quando fica sossegado,
no meio da comilança,
ele aproveita o bocado,
e faz a sua festança!
Gosta de inventar moda,
destrói dentes branquinhos.
Machuca e incomoda,
as bocas dos meninos.

Brinca de esconde-esconde.
Vive no meio dos dentes.
Não é difícil saber onde,
ele se esconde da gente

Seu maior inimigo,
se chama pasta-de-dentes.
Este é seu maior perigo,
que ele é temente.

Portanto muita atenção,
não deixe este bichinho,
fazer de sua boca um salão,
cheia de buraquinhos.

Escove diariamente os dentes,
com força e a vontade.
Assim destruirá o valente,
e terá dentes fortes de verdade!

(Angela Bretas)


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A Formiguinha


A formiguinha coitadinha
cansada de trabalhar
carregava sua folhinha
só pensava em descansar...

Ao chegar no formigueiro
encontrou um tremendo bafafá
suas irmãzinhas temiam
o traiçoeiro tamanduá...

A formiguinha correu ligeiro
e a folhinha carregou
achou um novo formigueiro
onde a depositou...

Era um formigueiro protegido
perto de um rio corrente
o tamanduá temido
ali não seria valente...

Penou o dia inteiro
e resolveu descansar
com um doce açucareiro
pôs-se a sonhar!

Sua vida trabalhosa
era dura e azêda
sonhava com os doces da roça
na casa da Dona Lêda...

Lá entre potes de goiabada
viveu anos esquecida
até ser expulsa, coitada,
culpa do inseticida !

Lambuzou-se com o mel
de sonhos açucarados
acordou e olhou ao léu
lembrando do pesado...

Lá se foi a formiguinha
para mais uma batalha
mesmo pequenininha
diariamente trabalha...

Sua vida é assim
e esperta ela olha
procurando entre capins
encontrar suas folhas...

Quando chegar o frio
Ela terá sua comida
e perto do leito rio
estará protegida...

A forminguinha sabe
que o inverno não custa a tardar
e de seu trabalho eterno
irá se beneficiar !

(Angela Bretas)



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Cachinhos de Ouro

Era uma vez... uma menina chamada Cachinhos de Ouro. Ela gostava de passear pela floresta nas manhãs de primavera. Numa dessas manhãs, ela ia andando, andando, andando, quando avistou lá longe uma casinha. Curiosa, apressou o passo e logo, logo chegou bem perto.

Cachinhos de Ouro ficou encantada com a formosura da casa.

Mas nunca imaginaria que ali moravam o Senhor Urso, a Dona Ursa e o filhote do casal, o Ursinho.

Cachinhos de Ouro, ao ver que a casa estava fechada, espiou pela janela e viu que não havia ninguém. Deu uma volta ao redor da casa e nada, ninguém... Então, ela teve a certeza de que os donos daquela casa tinham saído.

Mas ela não queria voltar pra casa sem ver o que havia dentro daquela casinha. E com um forte empurrão, conseguiu abrir a porta e entrou. Na sala havia uma mesa com três pratros cheios de sopa. A menina, que estava com muita fome, sentou-se e rapidinho tomou a sopa.

Em seguida, ela sentou na cadeira do senhor Urso; depois, na cadeira do Dona Ursa e, por fim, na cadeirinha do Ursinho, que era a mais bonitinha e muito gostosa de se sentar. Logo que ela sentou, ela começou a se espreguiçar. Ah! Ah! Foi quando a cadeirinha... ploft... quebrou, e a menina foi ao chão.

Daí, Cachinhos de Ouro foi até o quarto e lá viu três camas. Deitou na cama do senhor Urso, depois na cama de Dona Ursa. E a caminha do Ursinho, assim como a cadeirinha, parecia a mais gostosa de todas pra se dormir. Não parou para pensar. Deitou-se nela e acabou dormindo suavemente.

A família Urso, que despreocupada passeava pela floresta, resolveu voltar. Ao chegarem, logo perceberam que alguém tinha tomado a sopa toda. Aí o Ursinho exclamou:

- Alguém tomou a minha sopa!

Viram depois que alguém tinha sentado em todas as cadeiras da casa. E imediatamente o Ursinho berrou:

- Minha cadeirinha está quebrada!

Os três olharam muito espantados e foram juntos para o quarto pra ver se alguma coisa tinha acontecido ali também. E o Ursinho gritou logo:

- Tem alguém dormindo na minha caminha!

Com os gritos do Ursinho, Cachinhos de Ouro acordou muito assustada... porque se viu frente a frente com toda a família Urso. Então, ela pulou da cama e, muito envergonhada, pediu desculpas e saiu correndo pra casa.

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